Passa a denominar-se Rua Vera de Vives a atual Rua Sete, no bairro de Itaipu.

 

 

Art. 1º: Passa a denominar-se RUA VERA DE VIVES a atual Rua Sete, no Condomínio Ubá Floresta, no bairro de Itaipu.

 

Art. 2º: Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

 

 

Sala das Sessões, 30 de novembro de 2011

 

 

Waldeck Carneiro

Vereador

Líder da Bancada do PT

 

JUSTIFICATIVA:

 

VERA DE VIVES nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 20 de junho de 1925, filha de Olga Bouchaud Lopes da Cruz. Professora, aos dezessete anos já lecionava. Atuou em educandários tradicionais como o Liceu Nilo Peçanha (Niterói, RJ e Colégio Pedro II - Rio de Janeiro, RJ). Graduada em Filosofia e Línguas Neolatinas, conquistou, em 1951, bolsa de estudos na Universidade Sorbonne, na França, onde permaneceu por dois anos. Em 1962, o jornal O Itaboraiense publicou suas crônicas, o que despertou a atenção do jornalista Alberto Torres, diretor de O Fluminense. VERA DE VIVES passou, então, à condição de cronista do jornal. Uma coletânea dessas crônicas deu origem a seu livro “Niterói de Badezir”, publicado em 1970. Em 1975, transferiu-se para o Departamento de Cultura do novo Estado do Rio de Janeiro, resultante da Fusão. Sob sua direção, foi organizado o 1º Encontro Estadual de Bandas de Músicas Civis e a 1º Festa do Folclore do município de Duas Barras. Empenhada em desvendar as tradições da terra fluminense, percorreu a maioria de seus municípios. Pesquisou folclore e artesanato, trabalho que durou dois anos e resultou no livro “O Homem Fluminense”. Os exemplares desse artesanato então coletados propiciaram-lhe a montagem da exposição As Mãos do Povo, que circulou por todo o estado. Profunda conhecedora da vida do habitante do interior do Estado do Rio de Janeiro, VERA DE VIVES foi diretora –adjunta do Museu de Artes e Tradições Populares. Escreveu os seguintes livros infantis: Histórias que o Vento Escreve; Planta d’água e O Dia do Arco-íris. Após pesquisa sobre a lenda do Mão de Luva, tradição do centro-norte-fluminense,  escreveu o romance Descobertos e Extravios, publicado em 1998. VERA DE VIVES, que foi cidadã honorária de Niterói, faleceu em 08 de setembro de 2011. Desta forma, nada mais justo que conceder à Rua Sete, no bairro de Itaipu, a denominação Rua Vera de Vives, com intuito de homenagear essa ilustre Professora, que tanto dedicou sua vida à cidade de Niterói.